Por Rafael Tomazeti / Esporte Goiano

Vila Nova cria oportunidades, mas clássico com Goiás termina sem gols

Vila Nova e Goiás não conseguiram tirar o zero do placar no clássico deste sábado, 14, no Serra Dourada. Embora o Tigre tenha criado boas chances, o Esmeraldino contou com Bambu e Rangel fazendo papel de salvadores para evitar a derrota.

No fim, o 0 a 0 ficou melhor para o Verde. Com 35 pontos, o time segue fora do Z4 e agora enfrenta o Juventude em casa, na próxima terça-feira, às... Abrir crônica

Por Rafael Tomazeti / Esporte Goiano

Vila Nova cria oportunidades, mas clássico com Goiás termina sem gols

Vila Nova e Goiás não conseguiram tirar o zero do placar no clássico deste sábado, 14, no Serra Dourada. Embora o Tigre tenha criado boas chances, o Esmeraldino contou com Bambu e Rangel fazendo papel de salvadores para evitar a derrota.

No fim, o 0 a 0 ficou melhor para o Verde. Com 35 pontos, o time segue fora do Z4 e agora enfrenta o Juventude em casa, na próxima terça-feira, às 21h30. Para o Vila, a decepção foi grande. Jogando apenas com sua torcida, os colorados chegaram muito perto da vitória. O ponto somado, porém, não basta para o retorno ao G4. Com 47, a equipe permanece atrás do Ceará. Na terça, o Tigre encara o Criciúma, às 20h30, no Heriberto Hulse.

Vila quase marca

Empurrado pela torcida, o Vila Nova começou pressionando. Logo no primeiro minuto, Moisés passou para Alan Mineiro. Em boa condição, o meia finalizou. Pedro Bambu apareceu no momento exato para dar um carrinho e evitar o gol colorado. Mais tarde foi a vez de Alan Mineiro servir. Ele deixou Mateus Anderson na cara de Rangel, mas o atacante chutou para fora.

Depois dos sustos no início, o Goiás equilibrou as ações. O time alviverde colocou a bola no chão e fez o ritmo da partida cair. Se a intensidade favorecia o Vila, o Esmeraldino impôs um jogo cadenciado. Embora sem efeito ofensivo, o toque de bola do Verde conseguiu dar mais tranquilidade à equipe na partida.

As finalizações do Goiás não foram muitas. Em duas oportunidades, Léo Sena arriscou de muito longe, mas a bola passou longe do gol em ambas. Nas cobranças de falta, a defesa colorada foi bem e afastou. Quando não, a bola ia para fora, como em uma finalização de Elyeser. Principal nome esmeraldino, Carlos Eduardo foi bem marcado por Gastón Filgueira na primeira etapa.

Rangel salva

O Goiás voltou do intervalo com mais mobilidade ofensiva. Com Tiago Luís no lugar de Nathan, o time esmeraldino tinha mais velocidade e foi mais efetivo no ataque do que no primeiro tempo. Tiago Luís, aos sete minutos, cobrou falta. A bola ficou com Viçosa, que girou e finalizou com perigo ao gol colorado.

O Vila, que não assustou tanto no reinício de jogo, pecava pelas finalizações. Mateus Anderson teve duas oportunidades de marcar, principalmente após receber o passe de Moisés com liberdade, mas acabou isolando.

A entrada de Lourency na vaga do prata da casa deu mais fôlego ao setor ofensivo do Tigre. O atacante já entrou cabeceando cruzamento de Gastón Filgueira e assustando Marcelo Rangel. Dois minutos mais tarde, ele recebeu em velocidade, passou por Carlinhos e bateu cruzado, tirando um ‘UH!’ da torcida vilanovense.

A bola do jogo, no entanto, foi aos 32. Alan Mineiro cobrou falta na cabeça do zagueiro Wesley Matos, que se apoiou em Lourency e foi ao quinto andar para mandar uma testada muito forte. Marcelo Rangel fez uma ponte espetacular para salvar o Goiás. Depois do susto, o Esmeraldino tratou de cozinhar a partida. Os esforços colorados para tirar o zero do placar nos últimos minutos foram em vão. Fechar crônica