Por: Arthur Magalhães / Portal 730

Em jogo quente, Vila Nova é derrotado pelo Bahia por 1 a 0 no Serra Dourada

Na noite desta sexta-feira (04), Vila Nova e Bahia duelaram no estádio Serra Dourada em partida válida pela 34ª rodada do Brasileirão Série B. Com gol logo no início da partida, marcado pelo volante Juninho, o tricolor baiano derrotou o colorado goiano por 1 a 0. A partida foi marcada por duas expulsões, uma para cada lado, e um clima de muita tensão entre os jogadores.
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Por: Arthur Magalhães / Portal 730

Em jogo quente, Vila Nova é derrotado pelo Bahia por 1 a 0 no Serra Dourada

Na noite desta sexta-feira (04), Vila Nova e Bahia duelaram no estádio Serra Dourada em partida válida pela 34ª rodada do Brasileirão Série B. Com gol logo no início da partida, marcado pelo volante Juninho, o tricolor baiano derrotou o colorado goiano por 1 a 0. A partida foi marcada por duas expulsões, uma para cada lado, e um clima de muita tensão entre os jogadores.
Nas arquibancadas, a esperança era de chuva. Mas, para a alegria dos 2.106 presentes no Serra Dourada, ela não veio. O que veio, na verdade, foi a surpresa de ver um Vila Nova tão aguerrido em campo, mesmo não brigando por mais nada. Com o time mais caro da Série B, o Bahia ainda está vivo na briga por uma vaga na Série A do Brasileirão 2018. Nos bastidores, existia a conversa de que uma “mala preta” foi oferecida aos jogadores colorados. Porém, o Tricolor de Aço precisou soar muito a camisa para vencer o Tigrão.

Com o resultado, o Vila Nova continuou na mesma colocação, 11º, com 46 pontos. O próximo duelo do time colorado é contra o Brasil de Pelotas, no OBA, na próxima terça-feira (08), às 20h30. Já o Bahia subiu duas posições e está, agora, na 3ª colocação, com 56 pontos. O próximo duelo do “Bahêa” também será na próxima terça, contra o Sampaio Corrêa, às 21h30, na Fonte Nova.

1º TEMPO

A partida começou com um clima de muita tranquilidade. Aos quatro minutos, Reginaldo fez falta em Renê Júnior à cerca de dois passos da grande área. Ao mesmo tempo, o volante Fágner desabara no gramado do estádio Serra Dourada colocando a mão na coxa. O mesmo foi substituído por Aloísio.

O GOL

Após a alteração, o árbitro Rodolpho Toski Marques-PR autorizou a cobrança da falta. Quem foi para a bola? O volante que havia marcado um gol olímpico na partida contra o Goiás, na Fonte Nova: Juninho. Carrasco dos maiores rivais goianienses, o jogador cobrou a falta com maestria e abriu o placar no Serra precocemente.

Aos dez minutos, o Vila Nova até que esboçou uma reação com um belo lançamento de Aloísio, que ainda estava no campo de defesa, porém, por uma fração de segundos, Victor Bolt saiu à frente da defesa baiana e o assistente Ivan Carlos Bohn-PR levantou a bandeira assinalando impedimento no lance do atacante colorado.

NA MÃO NÃO VALE! OU VALE?

Aos 18 minutos de jogo, Marcelo Cordeiro arrancou pela esquerda e tocou a bola para o dez, Fabinho. O atacante colorado cortou dois marcadores e soltou uma bomba! Foi quando o lateral esquerdo Moisés entrou para tirar de qualquer maneira. Porém, ao cortar, a bola bateu na mão do volante Renê Júnior. A análise da imprensa foi unânime: que foi sem querer, foi. Mas a torcida e os jogadores colorados fizeram uma pressão muito forte na arbitragem pela marcação do pênalti.

Aos 24 minutos, após cobrança de escanteio de Aloísio, várias finalizações foram tentadas pelo ataque do Vila, mas todas sem sucesso. No rebote, mais um cruzamento na área e a defesa do Bahia tira definitivamente. Três minutos após, em uma nova tentativa de chegada do Bahia, o zagueiro colorado Guilherme Teixeira subiu nas costas do atacante Edigar Júnio. O árbitro paranaense marcou a falta, cobrada com muito perigo por Juninho. A bola passou pertinho da trave do gol defendido por Wagner Bueno.

Aos 48, o lateral esquerdo Marcelo Cordeiro errou no meio, armando um baita contra-ataque para o Bahia. O zagueiro Guilherme Teixeira, que já estava amarelado, não teve outra opção que não fosse cometer a falta para parar a jogada. Rodolpho Toski aplicou o segundo cartão amarelo ao jogador, que foi expulso.

2º TEMPO

A segunda etapa começou com muito respeito entre os clubes. O Vila Nova não deixou transparecer em nenhum momento que estava jogando com um a menos. O Tigre buscava o empate a todo momento. Já o Bahia, por sua vez, tentava matar o jogo.

MEU DEUS DO CÉU, MAGUINHO!

Aos cinco minutos, o atacante Moisés arrancou com muita velocidade pela esquerda. Após driblar o primeiro marcador próximo à pequena área, viu a chegada de Maguinho e tocou para ele. Neste momento, todos os 1.520 torcedores pagantes queriam estar no lugar do lateral para fazer o gol. Estava muito fácil. Porém, o inacreditável aconteceu: Maguinho perdeu o gol.

DE NOVO, NÃO!!! FRONTINI TAMBÉM PERDEU

Moisés acionou Maguinho na esquerda. O jogador desceu com muita velocidade, foi até o fundo e cruzou rasteiro para Frontini. Novamente os 1.520 torcedores pagantes queriam estar no lugar do “Mito Colorado” para fazer o gol. Porém, novamente, o inacreditável aconteceu: Frontini perdeu o gol.

ARBITRAGEM (FIFA) MUUUUUUITO CONFUSA

Os comentaristas da Rádio 730 não concordaram com toda a revolta do time colorado. Charlie Pereira não enxergou a arbitragem como um problema e aplicou uma nota 8,0. Já Ledes Gonçalves, nota 6,0. Segundo os dois, houveram sim alguns erros, mas nada que influenciasse o resultado do jogo.

Aos 30, Caíque acionou Maguinho, que fez um carnaval na área baiana. O lateral tocou para Moisés, que pegou bem na bola, mas ela passou por cima. Um minuto depois, o lateral esquerdo Moisés cometeu falta dura que resultou no seu segundo cartão amarelo. Consequentemente, o jogador tricolor foi expulso.

CONFUSÃO APÓS O JOGO

Após a expulsão do jogador do Bahia, o clima foi de muita tensão no gramado do Serra. Após o apito final do árbitro, o terceiro goleiro Anderson entrou no campo para dar uma peitada nos jogadores colorados. A confusão foi criada! Um empurra-empurra pra todos os lados marcaram o final da partida. Além, é claro, de várias reclamações à arbitragem de Rodolpho Toski Marques-PR (ASP-FIFA). Fechar crônica