CAMPEONATOS

Por Murilo Nascente / Portal 730

Com empurrão da torcida, Vila bate a Portuguesa por 1 a 0 e abre vantagem

O Vila Nova fez o dever de casa no jogo de ida das quartas de final da Série C e venceu, no Serra Dourada, a Portuguesa pelo placar de 1 a 0. Com um show à parte nas arquibancadas, onde 23.122 colorados empurram o Tigrão para a vitória, o time conseguiu vantagem no duelo e agora vai para São Paulo, onde decide a vaga no Canindé. O gol da partida foi do volante Ramires.

1°Tempo... Abrir crônica

Por Murilo Nascente / Portal 730

Com empurrão da torcida, Vila bate a Portuguesa por 1 a 0 e abre vantagem

O Vila Nova fez o dever de casa no jogo de ida das quartas de final da Série C e venceu, no Serra Dourada, a Portuguesa pelo placar de 1 a 0. Com um show à parte nas arquibancadas, onde 23.122 colorados empurram o Tigrão para a vitória, o time conseguiu vantagem no duelo e agora vai para São Paulo, onde decide a vaga no Canindé. O gol da partida foi do volante Ramires.

1°Tempo

A partida se iniciou um pouco abaixo do que a atmosfera incrível no Serra Dourada merecia. Com os torcedores fazendo uma bela festa, o time do Vila começou nervosa, sem conseguir trocar muitos passes e deixando a Portuguesa tranquila na partida. A única boa chegada nos primeiros minutos foi em cobrança de escanteio que o colorado Gustavo Bastos cabeceou para fora, perto do travessão.

Percebendo que o Vila não conseguia adotar a postura ofensiva que precisava, Márcio Fernandes resolveu colocar na equipe o atacante Bruno Lopes, quando Vinícius Simon se machucou e teve que deixar o time. Mas quem respondeu de imediato foi a Portuguesa. Guilherme Queiroz aproveitou cruzamento e subiu por entre a zaga sozinho e cabeceou. Edson no reflexo espalmou e salvou o Tigrão.

Depois desse lance, o jogo caiu no marasmo. Dono da casa, o Vila não conseguia jogar, não criava e, assim, deixava a Portuguesa tranquila na partida, bem postada na defesa e arriscando as idas ao ataque apenas quando tinha muita segurança. Só aos 35 uma boa chance voltou a aparecer. Como o time não conseguia criar, a solução foi chutar de longe. Primeiro com Ramires, que tentou por cobertura e Anderson se esticou todo para evitar o gol.

Na sequência foi a vez de Moisés, que soltou a pancada rasteiro e viu o goleiro rebater o chute para a área, onde a zaga chegou e afastou o perigo. E na única vez que conseguiu adentrar a área da Lusa, quase saiu o gol. Bruno Lopes fez jogada pela direita, tirou a marcação e rolou para Frontini. Na pequena área ele desviou de letra, a bola ia entrando e, em cima da linha, Anderson Luiz chegou para cortar.

Depois disso só deu Vila Nova, mas o time demorou a entrar no clima que a torcida queria e quando era bem melhor no jogo, acabou o primeiro tempo.

2°Tempo

Quem esperava o Vila Nova voltando para a etapa final com mais intensidade e buscando mais o gol, não ficou nada satisfeito. Quem voltou controlando a posse de bola e trocando passes para construir as jogadas era a Portuguesa, que parecia se sentir em casa. Acionando o camisa 10, Victor Bolt, a Lusa se postava na entrada da área do adversário e tentava armar as jogadas.

Quando conseguiu uma infiltração, o atacante Hugo perdeu um gol feito. Ele saiu nas costas da zaga e cabeceou para o gol, mas mandou por cima da meta. Quando a torcida viu que a situação não era boa para o Tigre, iniciou uma festa de arrepiar no Serra. Aos gritos de “Tigrão eh oh” e piscando as luzes dos celulares, a arquibancada tentava fazer a sua parte. E deu certo:

Aos 24 minutos, em cobrança de escanteio, Ramires soltou o pé da entrada da pequena área e abriu o placar para incendiar o Serra Dourada: 1x0 Tigrão. À partir daí o Vila foi para o abafa e a Portuguesa se ligou ainda mais nos contra-ataques. Em boa chance, Paulinho chegou para cabecear pela esquerda de ataque, mas o goleiro Edson, do Vila, saiu bem e fez a defesa segura.

Mesmo jogando mais ofensivamente, o Tigre sofria para encontrar um caminho direto ao gol e não conseguiu mais chutar à meta. Já a Portuguesa conseguiu uma pressão final e por pouco não empatou. Aos 46, Gustavo Bastos cortou uma bola para trás, Dieguinho apareceu e bateu de primeira: a bola explodiu no travessão de Edson e assustou a massa colorada no Serra. Fechar crônica