Por Thiago Martins / Portal 730

Com 1º tempo desastroso, Goiás é superado pelo Atlético-MG por 3 a 2 no Serra

É fato que uma virose atingiu o técnico e mais dois jogadores do Goiás durante a semana. O que ninguém sabia é que outro mal havia atingido o restante do time: a mal da apatia. Com essa, ninguém pode, é jogar para ser atropelado pelo oponente. E o time esmeraldino foi assim durante os primeiros 45min, onde o Atlético Mineiro abriu três gols de vantagem e tirou o pé na etapa final,... Abrir crônica

Por Thiago Martins / Portal 730

Com 1º tempo desastroso, Goiás é superado pelo Atlético-MG por 3 a 2 no Serra

É fato que uma virose atingiu o técnico e mais dois jogadores do Goiás durante a semana. O que ninguém sabia é que outro mal havia atingido o restante do time: a mal da apatia. Com essa, ninguém pode, é jogar para ser atropelado pelo oponente. E o time esmeraldino foi assim durante os primeiros 45min, onde o Atlético Mineiro abriu três gols de vantagem e tirou o pé na etapa final, vencendo por 3 a 2. A preocupação aumenta na Serrinha.

O Jogo
Um dos líderes do Goiás na Série A passou mal antes do início da partida. Não, não foi nenhum meio-campista ou atacante, mas sim o técnico Ricardo Drubscky, que com uma virose, já não havia treinado a equipe na véspera e também não conseguiu no jogo. Assim, o Goiás parecia perdido, acomodado, e o Atlético, mesmo desfalcado, fez do Serra um verdadeiro “Horto”. Logo com 16min, Dátolo deu passe primoroso para Carlos, que passou por Renan e bateu, sem angulo, mas a bola explodiu na trave.

O argentino do Galo parecia desfilar em campo e fazia o que queria, sendo observado de camarote pelos defensores esmeraldinos. Aos 17min, ele foi fatal. Dátolo descolou um lançamento preciso para Guilherme, que saiu em posição legal e tocou por cima de Renan: 1 a 0. O Goiás parecia um “catadão”, completamente sem sincronia. Aos 21min, até que Murilo conseguiu uma jogada individual pela direita, mas Victor estava atento e espalmou para escanteio.

O “pequeno príncipe” da Serrinha, Erik, também parecia estar descansando no reino verde. Aos 29min, ele até caiu em lance com Edcarlos, mas não passou de um mergulho na grama. Aos 40, o atacante esmeraldino teve nova chance, mas afobado, bateu todo torto, pra fora.

O Galo, meio que desinteressado, resolveu apertar. E aí, foi 100% eficiência. Aos 41min, contra-ataque fulminante puxado por Dátolo, Alex Silva cruzou e Guilherme, outra vez, fuzilou. Aos 44min, o golpe fatal, outra vez iniciado por Dátolo e concluído por Carlos. Massacre no Serra Dourada.

2º tempo
Antes que se iniciasse a etapa final, a torcida esmeraldina, mais uma vez, merece o registro, ainda que negativo. A torcida organizada se dirigiu para protestar em frente a Tribuna da Diretoria, mas o desânimo era tão grande que poucos foram os gritos, sendo o diretor Marcelo Segurado o alvo principal. Na volta do intervalo, Ramon voltou no lugar de Murilo, mas o Goiás continuou o mesmo.

Aos 12min, Dátolo, dono do jogo, tentou também deixar o dele, mas o chute de fora da área passou próximo ao gol de Renan. Aos 14min, Jô quase teve a chance de se livrar da seca de gols, mas foi flagrado em posição irregular. Aos 17min, em rara chance esmeraldina, Felipe Macedo por pouco não diminuiu em cabeçada após escanteio. Foi a alarme para o Goiás acordar. E Erik também apertou o turbo.

Aos 28min, o atacante fez jogada de Pelé, mas finalizou como um “Zé qualquer”: passou como quis por Jemerson e Edcarlos, mas na hora de bateu, tocou pra fora, na cara de Victor. Aos 33min, entretanto, ele acertou o alvo. Esquerdinha serviu com muito açúcar e Erik tocou com precisão para diminuir a vergonha: 3 a 1. Aos 37min, Erik teve a chance outra vez e só não fez outro porque Alex Silva desviou o chute na hora certa. A reação só continuou aos 48min, quando Jackson fez o 2º do Verdão, mas já era tarde demais. Fechar crônica