Por: Thiago Martins / Portal 730

Estrela de Erik brilha mais uma vez, Goiás vence o Flu por 1 a 0 e segue na Sul-Americana

Gols perdidos, lances polêmicos, confusão, ex-ídolo de volta, novo ídolo surgindo. Teve de tudo no Serra Dourada, uma partida digna de um mata-mata, uma partida eletrizante e que o fator casa pesou demais para o Goiás. Pesou também a fase do garoto Erik, que está mais iluminado do que nunca. Com um gol de puro oportunismo, o atual camisa 18, a mesma usada por Walter no... Abrir crônica

Por: Thiago Martins / Portal 730

Estrela de Erik brilha mais uma vez, Goiás vence o Flu por 1 a 0 e segue na Sul-Americana

Gols perdidos, lances polêmicos, confusão, ex-ídolo de volta, novo ídolo surgindo. Teve de tudo no Serra Dourada, uma partida digna de um mata-mata, uma partida eletrizante e que o fator casa pesou demais para o Goiás. Pesou também a fase do garoto Erik, que está mais iluminado do que nunca. Com um gol de puro oportunismo, o atual camisa 18, a mesma usada por Walter no ano passado, deu a vitória ao Goiás por 1 a 0 sobre o Fluminense e a classificação para a fase internacional da Sul-Americana.

O Jogo
O técnico Ricardo Drubscky já havia cantado a pedra na véspera do jogo: mata-mata tem um espírito diferente, tem um clima diferente e o jogo é mais acelerado. E como foi tenso a primeira etapa. A torcida, se não compareceu no número esperado (foram ), pelo menos empurrou o Goiás, se irritou a cada falta que não concordava e parecia querer empurrar a bola pra rede. Dentro de campo, o Goiás encontrou dificuldades.

Exemplo disso é que o Flu tomou conta do meio-campo nos primeiros minutos, e aos nove, após cruzamento de Bruno, por pouco Chiquinho não chegou para fazer o primeiro. Aos 16min, dessa vez em bola parada, Conca cobrou, Carlinhos testou e muitos tiveram a impressão de gol, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora. Foram 20 minutos de tensão, mas o Goiás conseguiu se estabelecer, com muito custo.

A melhor e única chance esmeraldina no 1º tempo veio aos 20min, com a novidade do time na noite: Tiago Real. O meia recebeu bom passe na área, deixou Henrique na saudade e bateu forte, no ângulo direito, mas Felipe Garcia, uma das novidades do Flu no jogo, voou para defender. Chance igual a essa o Flu teve aos 29min. Aliás, melhor que a oportunidade esmeraldina. Carlinhos saiu em disparada pela esquerda, passou pela defesa e na cara de Renan, chutou pra fora, à direita.

O primeiro tempo ainda reservou um momento emblemático, que deve ter tocado o coração de um atleta que estava no banco: Walter. Na metade do 1º tempo e na saída para os vestiários, a torcida entoou o canto: “Volta Tufão, seu lugar é no Verdão”, e quando ganhou um aceno do antigo camisa 18, ela vibrou, mostrando sentir falta do ídolo.

2º tempo
Se um ídolo faz falta, outro pode estar surgindo. E curiosamente, dono da camisa 18. Sem qualquer alteração no intervalo, o Goiás voltou mais ligado e o menino artilheiro apareceu para resolver. Logo aos dois minutos, após cobrança de escanteio, Léo Veloso, como homem surpresa, fez o desvio e Erik, o iluminado do Verdão, só completou, também de cabeça, para abrir o placar. Foi o quinto gol de Erik nos últimos três jogos.

O resultado classificava o Goiás, então o técnico Cristóvão Borges buscou ir pra cima, tirando o lateral direito Bruno para a entrada de Walter. A torcida esmeraldina, dessa vez, não se pronunciou. Mas a intenção tricolor caiu por terra sete minutos depois, quando Elivélton fez falta dura em Esquerdinha, tomou o amarelo e como já tinha, acabou expulso. Rapidamente, o técnico sacou Fred e colocou o zagueiro Marlon.

Aí, o Goiás ganhou terreno e teve várias chances, duas delas em sequencia com Esquerdinha, aos 26 e aos 29, ambas defendidas pelo goleiro Felipe Garcia. A medida que o tempo passava, a tensão dos minutos finais ia tomando conta. E isso se transformou em confusão, por duas vezes. Aos 31min, Thiago Mendes e Conca se estranharam, mas nada demais. Aos 33min, Kennedy deu entrada violenta em Murilo, e aí sobrou empurrão pra todo lado. O juiz, no fim, só deu amarelo para o Tricolor. Fechar crônica