Por: Thiago Martins / Portal 730

Com futebol de dar orgulho, Vila vence o Vasco por 2 a 1 no Mané Garrincha

Foi como ganhar um título na casa do adversário. Foi como David derrubando Golias, mas não pela sorte, e sim pela competência, pela eficiência, pela alma. O Vila calou os mais de 19mil vascaínos presentes no Mané Garrincha com um futebol de encher os olhos no primeiro tempo e com a competência de segurar a pressão na etapa final. No fim, com gols de Jheimy e Júnior Xuxa, vitória por... Abrir crônica

Por: Thiago Martins / Portal 730

Com futebol de dar orgulho, Vila vence o Vasco por 2 a 1 no Mané Garrincha

Foi como ganhar um título na casa do adversário. Foi como David derrubando Golias, mas não pela sorte, e sim pela competência, pela eficiência, pela alma. O Vila calou os mais de 19mil vascaínos presentes no Mané Garrincha com um futebol de encher os olhos no primeiro tempo e com a competência de segurar a pressão na etapa final. No fim, com gols de Jheimy e Júnior Xuxa, vitória por 2 a 1 e a certeza que a saga para fugir do rebaixamento continua.

O Jogo
Encolhido e na miúda, o Vila começou o jogo parecendo ainda estar deslumbrado por estar em uma arena da Copa, por encarar o grande da Série B... mas isso só durou quatro minutos. E logo o Vila sentiu que era possível surpreender, quando no primeiro ataque, a defesa vascaína se posicionou em linha. Aos 7min, veio o gol que silenciou o estádio. Após bola virada na esquerda, Christiano fez jogada de craque e bateu cruzado, Diogo Silva deu rebote, Junior Xuxa chutou na trave, mas Jheimy, o artilheiro, não perdoou: 1 a 0.

Atrás, o Vasco tentou pressionar, mostra a força abalada. Aos 11min, Guilherme Biteco cruzou da direita e Kleber cabeceou, mas a bola foi fora. Aos 14min, Douglas bateu escanteio da esquerda e ninguém cortou, assustando a defesa colorada. Enquanto isso, a cada passe no ataque, Jheimy era pego em posição irregular. Quando ele resolveu sair, o Vila quase ampliou. Aos 20, Radamés achou Júnior Xuxa em posição legal, mas na cara de Diogo Silva, ele se atrapalhou e perdeu chance incrível.

O Vila crescia, pulsava. Aos 22min, Radamés disparou de longe e Diogo Silva espalmou de forma estranha. Aos 23min, Christiano cortou três e tinha Jheimy livre, mas segurou demais e perdeu. A aplicação dos jogadores colorados era o que mais chamava a atenção. E a técnica também. Aos 31min, quem mostrou isso foi Cleber Alves, em defesaça após cabeçada de Edmilson. Aos 40, foi o ataque do Vila que mostrou.

Em mais uma linha burra, Léo Rodrigues recebeu passe na direita de Paulinho, disparou e já dentro da área, cruzou rasteiro, para trás, e Júnior Xuxa emendou com eficiência. 2 a 0 Tigre e perplexidade no rosto dos vascaínos. Aos 41min, Jheimy cabeceou sozinho e quase marcou o terceiro. A sorte, que parecia estar do lado goiano, passou para o lado carioca por um relance. Aos 46min, Carlos César recebeu na área e mesmo marcado, chutou, a bola desviou em Gabriel e entrou, enganando Cleber Alves: 2 a 1.

2º tempo
A pressão cruzmaltina foi tanta na etapa final que a posse de bola chegou a ser de 75%. E só não ataque contra defesa porque o Vasco errava e dava espaços nos contra-ataques. Com Aranda e Montoya no time, o Vasco cresceu, mas esbarrava no ferrolho colorado. E o Vila chutava. Aos 15min, em contra-ataque rápido, Jheimy chutou de fora da área e Diogo Silva pegou em dois tempos.

Tentando fechar ainda mais o time, Márcio Azevedo tirou Júnior Xuxa para a entrada de Nenê Bonilha. O Vasco apertou mais. Aos 21min, Montoya saiu livre na cara de Cleber Alves, mas com o pé direito, o ruim, chutou fraco e o goleiro do Vila agarrou. As descidas ao ataque do Tigre eram ainda mais raras, mas não menos perigosas. Aos 27min, Paulinho recebeu de Jheimy, passou como quis por Marlon e bateu forte, mas o pé de Jheimy não alcançou a bola.

Aos 31min, o Vasco teve a melhor chance para igualar o marcador. Após cobrança de escanteio da direita, Luan escorou e Rafael Silva, sozinho na pequena área, completou por cima do gol. Inacreditável. Aos 37, quando a pressão atingia o ápice, a bola ficou pipocando na grande área, Montoya quase fez, mas Christiano chegou rasgando e afastando o perigo. Fechar crônica