Por Diário de Pernambuco:

Náutico vence Goiás nos Aflitos e comprova ascensão

Ainda não foi dessa vez que o Náutico deixou a zona de rebaixamento. Ainda. O futebol apresentado na noite desta quinta-feira deixou claro que isso não deve demorar a acontecer. Vencer com autoridade o vice-líder do Campeonato Brasileiro é um mérito e tanto. O 2 x 0 sobre o Goiás, nos Aflitos, soou como prêmio à ousadia do técnico Geninho e ao trabalho implantado por ele desde que assumiu o comando do time. O Náu... Abrir crônica

Por Diário de Pernambuco:

Náutico vence Goiás nos Aflitos e comprova ascensão

Ainda não foi dessa vez que o Náutico deixou a zona de rebaixamento. Ainda. O futebol apresentado na noite desta quinta-feira deixou claro que isso não deve demorar a acontecer. Vencer com autoridade o vice-líder do Campeonato Brasileiro é um mérito e tanto. O 2 x 0 sobre o Goiás, nos Aflitos, soou como prêmio à ousadia do técnico Geninho e ao trabalho implantado por ele desde que assumiu o comando do time. O Náutico é hoje respeitado. Forte. A terceira vitória consecutiva dentro de casa comprova a ascensão. Cala os críticos que quiseram duvidar da evolução, simplesmente por conta da derrota para o Avaí, na última rodada. Agora em 17º, tem os mesmos 21 pontos do 16º colocado, o Santo André, primeiro time fora da zona de degola. Por enquanto, o saldo de gols é o único motivo que mantém o Alvirrubro entre os virtuais rebaixados. Isso pode mudar a partir de domingo, quando encara o Cruzeiro, no Mineirão.
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Jogo - O recado do técnico Geninho foi dado antes do jogo. Com uma escalação ofensiva, ousada, a promessa era de um Náutico ativo em busca da vitória. Aílton, Carlinhos Bala, Acosta e Gilmar formavam o quadrado do meio pra frente. Quando a bola rolou, a expectativa ganhou forma na prática. O ímpeto timbu ficou claro desde os primeiros minutos.

Inspirados, Carlinhos Bala e Gilmar deram muito trabalho aos volantes adversários. O primeiro caía mais pela esquerda, o segundo pela direita. Movimentação constante que claramente incomodava o time de Hélio dos Anjos, visivelmente mais retraído, mas sem esquecer de armar os botes no ataque. Felipe Menezes foi o esmeraldino mais lúcido nos primeiros 45 minutos, levando perigo à meta de Glédson em alguns lances individuais. Ele iniciou a jogada mais perigosa do Goiás, que teve a participação de Júlio César e uma boa defesa de Glédson na finalização de Léo Lima.

Mas o Náutico era melhor. E mereceu a vantagem parcial na descida para o intervalo. O gol contra de Leandro Eusébio, aos 35, premiou a postura do time alvirrubro. Ele foi infeliz ao desviar o cruzamento de Michel. O mesmo Michel que já havia acertado a trave numa bela cobrança de falta. O mesmo Michel que quase abriu o placar no início do jogo, após bela triangulação com Carlinhos Bala e Patrick. Outras duas ocasiões assustaram o goleiro Harlei, através de Gilmar e Asprilla.

Bruno Meneghel foi a novidade de Hélio dos Anjos para o segundo tempo. Ao trocar um atacante por um volante, o técnico do Goiás mandava o seu recado, assim como fez Geninho antes da partida. Mais ofensivo, o time esmeraldino foi pra cima. O jogo ganhou em emoção. Chances foram criadas. Nenhuma tão clara como a de Acosta, aos 8 minutos. Sem goleiro, o uruguaio mandou pros ares a possível tranquilidade alvirrubra na etapa final. Sim, porque o segundo gol certamente traria tranquilidade ao Timbu.

Na sequência, duas bolas na trave prenderam a respiração do estádio. Por pouco o Goiás não chegou ao empate. Primeiro na cabeçada de Ernando, depois na cobrança de falta de Léo Lima. Do lado goiano, Felipe e Bruno Meneghel tiravam o sono da zaga timbu. Mas Asprilla era um gigante no miolo defensivo alvirrubro. Foi de tirar o fôlego o ritmo da partida no segundo tempo. A tal tranquilidade alvirrubra, no entanto, chegou aos 42 minutos. Recheada de alegria! Dos pés do garoto Anderson Lessa saiu o gol que sacramentou a vitória. E que vitória.
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