Cristiano Borges / O Popular
Por Globoesporte.com
O suficiente: com gol de pênalti de Rafael Vaz, Vila vence o Brasiliense
Em jogo muito fraco tecnicamente, Tigre bate o Jacaré por 1 a 0 no Serra
Dourada e volta ao G-4 do Grupo B. Time candango agora é o lanterna
Foram muitos passes errados, faltas, poucas finalizações de perigo, mas um gol de pênalti. O Vila Nova não jogou como nas goleadas sobre Oeste, Duque de Caxias e Madureira, mas fez o suficiente para voltar a ter os três pontos. Com um gol salvador do zag...
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Cristiano Borges / O Popular
Por Globoesporte.com
O suficiente: com gol de pênalti de Rafael Vaz, Vila vence o Brasiliense
Em jogo muito fraco tecnicamente, Tigre bate o Jacaré por 1 a 0 no Serra
Dourada e volta ao G-4 do Grupo B. Time candango agora é o lanterna
Foram muitos passes errados, faltas, poucas finalizações de perigo, mas um gol de pênalti. O Vila Nova não jogou como nas goleadas sobre Oeste, Duque de Caxias e Madureira, mas fez o suficiente para voltar a ter os três pontos. Com um gol salvador do zagueiro Rafael Vaz, o Colorado bateu o Brasiliense por 1 a 0 (veja o gol da partida no vídeo ao lado) no fechamento do primeiro turno do Grupo B da Série C, no Serra Dourada, e aliviou a sua situação e a do técnico Jorge Saran no campeonato.
O gol do zagueiro alvirrubro foi marcado aos 25 minutos da primeira etapa. O Tigre pouco criou, mas soube segurar bem o resultado no segundo tempo, quando o Brasiliense teve amplo domínio da partida. Com a vitória, o time goiano chega aos 14 pontos e é o terceiro colocado da chave. Já o Brasiliense se complicou e agora é o lanterna do grupo com os mesmos oito pontos.
Pênalti salvador
As duas equipes entraram em campo pressionadas. O Vila Nova para tentar voltar ao G-4, e o Brasiliense para se safar da zona de rebaixamento. O desespero do time candango pareceu fazer mais efeito. O Jacaré foi mais incisivo nos minutos iniciais da partida insistindo principalmente na força de Jandson no ataque. O Vila Nova tinha pouca força ofensiva. O lado esquerdo era a principal força dos visitantes, com Marquinho e Rafael Ipuã.
Apesar de manter mais a posse de bola, o Brasiliense pouco assustou o time vilanovense. Mas também era pouco ameaçado. O Tigre não dava sequência nas suas jogadas na frente, e errava muitos passes. O Colorado só conseguia boas chegadas ao ataque na bola parada, e desta forma obrigou Welder a fazer uma boa defesa, aos 13 minutos, quando Ederson cobrou falta da intermediária. Mas foi o Brasiliense quem conseguiu balançar as redes. Mas não de forma oficial. Aos 17 minutos, Ipuã marcou, mas o árbitro marcou falta de Éverton em um lance anterior.
O jogo seguiu morno, ao contrário do lateral-direito Nêgo, que era um dos únicos jogadores da partida que parecia estar a pleno vapor. Foi dos pés dele que nasceu o primeiro gol do Tigre na partida. Aos 23 minutos, ele arrancou pela direita, invadiu a área e foi derrubado por Ipuã. Pênalti marcado e convertido pelo zagueiro Rafael Vaz: Vila Nova 1 a 0.
O gol animou um pouco o Tigre, mas não o bastante para que a equipe tomasse conta da partida. O Brasiliense seguia insistindo nas jogadas individuais com Ferrugem e Jandson, sem sucesso. O Vila Nova aproveitou para tentar fazer o segundo, mas não conseguiu. Esbarrou na falta de sorte de Pedro Júnior. Aos 36 minutos, após mais uma boa jogada de Nêgo pela direita, o artilheiro da Série C recebeu livre na pequena área e chutou no travessão.
Segundo tempo duro de se ver
A segunda etapa foi fraca. O jogo ficou bastante truncado, com muitos erros de passes e insistência nas jogadas pelo alto. Os dois goleiros pouco trabalharam. O Vila Nova parecia acomodado com a vitória magra por 1 a 0, enquanto o Brasiliense não tinha forças nem criatividade para furar o bloqueio colorado. A individualidade de Ferrugem continuou sendo a principal ameaça da equipe candanga.
O Vila Nova não conseguia ficar com a bola, e tentava chegar ao ataque pelo setor esquerdo com Rafael Carioca e Reivan. Destaque na primeira etapa, o lateral Nêgo foi pouco utilizado no segundo tempo. O artilheiro Pedro Júnior também quase não viu a cor da bola. O atacante sofreu com a marcação e a falta de aproximação dos companheiros. As bolas paradas seguiram como as principais armas da equipe alvirrubra.
O técnico Ney da Matta tentou quebrar o ferrolho do time vilanovense ao lançar os atacantes Djavan e Romarinho na partida, mas não teve sucesso. Do outro lado, Jorge Saran fechou o Vila Nova com Mancuso na equipe, e o meia Israel na vaga de Wescley, cadenciando mais a partida. Mas o panorama não se alterou. O Tigre conseguiu segurar a vitória até o fim e voltou a comemorar os três pontos.
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